São Francisco e Santa Clara de Assis.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Liturgia Diária: 29ª Semana Comum - Quarta-feira 21/10/2015.

Primeira Leitura (Rm 6,12-18).

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, 12que o pecado não reine mais em vosso corpo mortal, levando-vos a obedecer às suas paixões. 13Não ofereçais mais vossos membros ao pecado como armas de iniquidade. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus como pessoas vivas, isto é, como pessoas que passaram da morte à vida, e ponde vossos membros ao serviço de Deus como armas de justiça.

14De fato, o pecado não vos dominará, visto que não estais sob o regime da Lei, mas sob o regime da graça.15Então, iremos pecar, porque não estamos sob o regime da Lei, mas sob o regime da graça?

De modo algum! 16Acaso não sabeis que, oferecendo-vos a alguém como escravos, sois realmente escravos daquele a quem obedeceis, seja escravos do pecado para a morte, seja escravos da obediência para a justiça?

17Graças a Deus que vós, depois de terdes sido escravos do pecado, passastes a obedecer, de coração, aos ensinamentos, aos quais fostes entregues. 18Libertados do pecado, vos tornastes escravos da justiça.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 123).

— Nosso auxílio está no nome do Senhor.

— Nosso auxílio está no nome do Senhor.


— Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, que o diga Israel neste momento; se o Senhor não estivesse ao nosso lado quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.

— Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas. Bendito seja o Senhor, que não deixou cairmos como presa de seus dentes!

— Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e a terra!

Evangelho (Lc 12,39-48).

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.

41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.

47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.




Nosso corpo é instrumento da graça de Deus.

Todo o nosso corpo deve estar a serviço da graça e quando lembramos do nosso corpo, todo ele é muito gracioso aos olhos de Deus: a língua, o olhar, os ouvidos, os braços, as pernas e tudo aquilo que está em nós.


“Não ofereçais mais vossos membros ao pecado como armas de iniquidade.” (Romanos 6, 12)


A Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, mostra-nos o nosso corpo como a verdadeira arma. Uma arma para o bem, que serve para levar tantas coisas boas, mas se o pecado reina em nosso corpo, este vira, na verdade, uma arma de iniquidade. É por isso que a Palavra está dizendo que o pecado não pode mais reinar em nosso corpo mortal, de modo que deixemo-nos seduzir e sermos conduzidos pelas paixões que, muitas vezes, tomam conta de nós.

Todo o nosso corpo deve estar a serviço da graça e quando lembramos do nosso corpo, todo ele é muito gracioso aos olhos de Deus: a língua, o olhar, os ouvidos, os braços, as pernas e tudo aquilo que está em nós.

Não podemos sujeitar o nosso corpo ao mal e à iniquidade, pelo contrário, precisamos deixar que aquela graça que recebemos em nosso batismo cresça em nós. A marca, a unção da santidade está em nós e em nosso corpo!

Se deixarmos a graça crescer, o nosso corpo estará a serviço do bem, da graça, mas se deixamos o pecado crescer em nosso corpo, a iniquidade toma conta de nós, os desejos tenebrosos crescem dentro de nós e tudo aquilo que depois nos leva a pecar, por isso ou por aquilo, se torna uma realidade muito dolorosa em nossas vidas.

Por isso, mais do que nunca, precisamos permitir que o nosso corpo seja instrumento da graça, da presença de Deus. Nossos gestos, nossas atitudes, as práticas que fazemos na vida, devem levar o nosso corpo para ser um instrumento da graça de Deus onde quer que estejamos.

Que Deus nos santifique inteiramente, tudo aquilo que somos: corpo, alma e espírito; para que estejamos a serviço do bem e da graça!

Deus abençoe você!

(HOMILIA PE. ROGER ARAÚJO).

SANTO DO DIA:
Santa Úrsula



Durante a Idade Média, a italiana Ângela de Mérici, fundou a Companhia de Santa Úrsula, com o objetivo de dar formação cristã a meninas

Úrsula nasceu no ano 362, filha dos reis da Cornúbia, na Inglaterra. A fama de sua beleza se espalhou e ela passou a ser desejada por vários pretendentes (embora Úrsula tenha feito um voto secreto de consagração total a Deus). Seu pai acabou aceitando a proposta de casamento feita pelo duque Conanus, um general de exército pagão, seu aliado.

Úrsula fora educada nos princípios cristãos. Por isso ficou muito triste ao saber que seu pretendente era pagão. Quis recusar a proposta mas, conforme costume da época, deveria acatar a decisão de seu pai. Pediu, então, um período de três anos para se preparar. Ela esperava converter o general Conanus durante esse tempo, ou então, encontrar um meio de evitar o casamento. Mas não conseguiu nem uma coisa, nem outra.

Conforme o combinado, ela partiu para as núpcias, viajando de navio, acompanhada de onze jovens, virgens como ela, que iriam se casar com onze soldados do duque Conanus. Há lendas e tradições que falam em onze mil virgens, ao invés de onze apenas. Mas outros escritos da época e pesquisas arqueológicas revelaram que foram mesmo onze meninas.

Foram navegando pelo rio Reno e chegaram a Colônia, na Alemanha. A cidade havia sido tomada pelo exército de Átila, rei dos hunos. Eles mataram toda a comitiva, sobrando apenas Úrsula, cuja beleza deixou encantado ao próprio Átila. Ele tentou seduzi-la e lhe propôs casamento. Ela recusou, dizendo que já era esposa do mais poderoso de todos os reis da Terra, Jesus Cristo. Átila, enfurecido, degolou pessoalmente a jovem, no dia 21 de outubro de 383. Em Colônia, uma igreja guarda o túmulo de Santa Úrsula e suas companheiras.

Durante a Idade Média, a italiana Ângela de Mérici, fundou a Companhia de Santa Úrsula, com o objetivo de dar formação cristã a meninas. Seu projeto foi que essas futuras mamães seriam multiplicadoras do Evangelho, catequizando seus próprios filhos. Foi um avanço, tendo em vista que nesta época a preocupação com a educação era voltada apenas para os homens. Segundo a fundadora, o nome da ordem surgiu de uma visão que ela teve.

Atualmente as Irmãs Ursulinas, como são chamadas as filhas de Santa Ângela, estão presentes nos cinco continentes, mantendo acesas as memórias de Santa Ângela e Santa Úrsula.

Santa Úrsula, rogai por nós!

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